terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sobre um amor... para minha amiga!

Que amor suportaria tantas diferenças? Eu sou flamenguista e você é botafoguense. Ou corintiano. Ou sãopaulino. Ou fluminense. Eu gosto de inverno, você gosta de verão. Eu gosto de samba, você gosta de música eletrônica. Que amor suportaria a divisão? Eu te amo mas deixo você se casar com outra pessoa porque quero mesmo é que você seja feliz. Que amor suportaria eternamente todos os deslizes? Eu sou sempre pontual mas vou te esperar todas as vezes em que você atrasar. E quando você chegar, estarei sorrindo. Que amor suportaria a distância? Eu moro em Belo Horizonte e você mora em São Paulo. Ou em Fortaleza. Ou no Japão. Que amor suportaria o tempo? Eu fico anos sem te ver, mas quando te reencontro parece que foi ontem. Que amor dispensa cobranças? Eu sei que você me ama e nem preciso que você me diga. Basta que esteja aqui. Que amor dispensa discussões? Basta uma troca de olhares e tudo está entendido. Que amor dispensa as palavras? Eu me sinto extremamente confortável do seu lado, mesmo que ninguém fale nada. Que amor entende frases como "hoje eu não quero papo", "vou ficar dois meses viajando sozinho", "putz, não vou poder ir no seu aniversário", "tenho que desligar, tchau"? Eu sempre vou te entender, e sei que você vai me entender também. Que amor releva sua carência, sua inseguraça, seus medos, suas confusões? Eu sei que com você posso ser exatamente o que eu sou. Você não apenas vai relevar os traumas que a vida me fez como vai cuidar de cada um deles como se fossem seus.
Só mesmo um amor tão altruísta, tão generoso, tão puro e tão verdadeiro que até arrumou um outro nome pra não deixar o outro amor (tão limitado, coitado) constrangido: amizade!
Fernanda Pinho, com minhas leves alterações.

P.S. Para minha melhor amiga, Ingrid Fagundes, ou só Diih (do blog impulsosdemulher.blogspot.com). Aquela que sei que será eterna na minha vida. Obrigada pela sua amizade.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Emocional

Muitas vezes seu emocional brinca com ela. Emociona-se facilmente, de fato, porém se faz realmente emotiva quando alguém demonstra um sentimento por ela.
Palavras de afeto ou de raiva não se dissipam rapidamente dentro dela. E muito embora ela se mostre forte, chora por dentro todos os dias como uma criança que pede desesperadamente proteção. E às vezes se sente assim.
Mendigando desesperadoramente proteção. E quando a encontra quer fazer de tudo para conservar. É em pouquíssimas pessoas que ela realmente encontra colo. Nas outras pessoas ela encontra sorrisos, recordações... Há as pessoas que para ela são imprescindíveis. Há outras que são dispensáveis. Existem pessoas que conseguem transmitir à ela, uma paz tão grande quanto o céu. Mas mais ainda, existem pessoas que antes de serem de si próprias, são dela. E ela sabe que são. Porque elas as escolheu meticulosamente, e as observou muito. E as ama muito.

Retitado do Blog http://isabela--tavares.blogspot.com/

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Certezas

"Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto".
Mario Quintana

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Saudade

“Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade.

Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida.

Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando o McDonald's, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer. Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...”
Miguel Falabella





Viva de maneira que sua presença não seja notada, mas que sua ausência seja sentida.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

"Alegria"

Esse meu "cantinho" anda muito triste... Então, vamos falar sobre ALEGRIA

Existe uma fórmula para uma vida eficaz e alegre: ter entusiasmo.

Muitas vezes somos formais demais no relacionamento com as pessoas; esquecemos de que a razão de nossas vidas não é buscada de forma sistemática e sim com o entusiasmo que existe em nós. De fato, é necessário que, em tudo o que fizermos, a nossa alma tenha total excitação. É fácil falarmos um "bom dia" para alguém, mas não para realmente desejar um bom dia. Esse tipo de comunicação parece sugerir mais uma maneira vaga da linguagem em chamar atenção de alguém de forma educada, planejada, sistemática e, no entanto, limitada na convivência. O que dirá, então, de outras expressões, até mais usadas no nosso dia-a-dia, como: "Você está bem?"; "Como vai você?", "Boa sorte!”

Às vezes também nos deparamos com situações em que, embora expressemos algo com entusiasmo, há aqueles que abortam essa virtude com situações formais e depreciativas. O não reconhecimento a um trabalho entusiástico, por exemplo, não seria o maior destruidor dele? Uma vez que a "Paixão viva”, "dedicação" e "exaltação criadora" são elementos naturais de uma pessoa entusiasta, então a formalidade, cobrança e pré-julgamentos feitos a ele faz com que estes fatores abortem aquelas virtudes, e tudo fique sem excitação, e tudo fique vago e falso. Estão aí os elementos que sugerem mais uma definição para palavra "hipocrisia".
Talvez, por isso, encontremos a resposta para a existência das muitas atitudes passivas em nosso meio: falta de entusiasmo! Não há poder criador, desejo de viver, sentimentalismo, eficiência e alegria na pessoa que vive apenas analítica e formalmente. Aliás, isso é viver?!
Não, viver é valorizar com emoção, excitação e paixão cada coisa que faça ou façam por você; é necessário que sejamos um admirador fervoroso e ainda causar admiração por isso. Estão aí os elementos que definem a palavra "alegria" que nos dará o direito de realmente viver, e viver com vontade!!!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

De volta ao Mundo Digital!



"Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos muito bem."
Millôr Fernandes