segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Acabou...

Sabe o que mais está doendo?
Saber que todas as juras de amor não estavam sendo verdadeiras...
Saber que você não está sendo totalmente sincero...
Saber que me deixou no momento em que eu mais precisava de você. O momento em que eu não tinha mais ninguém... O momento em que você era meu alicerce.
Saber que realmente tudo acabou... Para sempre! (E não poder fazer nada por isso!)
A dor tem sido massacrante para mim... Não sei como ainda há lágrimas em meu ser!
E por conta dela, tenho percebido qual foi o maior erro da minha vida: ser tão dependente de você.
Parece que meu chão e meu ar foram tirados, e disseram: “Se virá agora!”.
Meus dias têm sido monótonos e “em tons de cinza”. Ter que refazer cada segundo da minha vida sem você tem sido insuportável.
As lembranças de cada minuto desses 2 anos, 7 meses e 10 dias estão na minha mente o tempo todo. Em uma mistura de terror e drama tenho sufocado meu choro durante o meu  já defasado dia... E a noite, me perco nas horas e choros... Meu corpo já sente os sinais de noites mal dormidas e da alimentação precária.
Gostaria muito que tudo isso fosse um pesadelo. Mas infelizmente a realidade tem me mostrado cada vez mais esse abismo em que estou... Esse abismo que parece não ter fim.
Não entendo (e acho que nunca vou entender) sua explicação. Não estávamos nessa fase tão ruim como você disse... Aliás, já tivemos momentos muito pior.
Não quero mais ter que encarar os finais de semana, as sextas-feiras... Meu aniversário que seria no Bondinho... Os dias 23... E gostaria de não existir quando chegar o dia 15 de Agosto de 2015.
Queria muito que os motivos para o fim não sejam os que passam pela minha cabeça. Pois a dor já é grande demais para suportar.
Tenho tentado, muito mesmo, tirar todas essas coisas tristes e ruins que estão passando na minha cabeça. Coisas que só fariam mais pessoas sofrer... Mas está difícil... Agora, tenho medo de mim.
...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Exausta demais para decidir... Cansada demais para acreditar!


Eu estou cansada de tudo. Quem dera o meu cansaço fosse resolvido na cama depois de umas 12 horas de sono.
Mas quem está cansado como eu sabe o tanto de tempo que se gasta entre deitar e descobrir que não consegue mais dormir.
Eu estou cansada, cara! Cansada de tudo e de todo mundo. Cansada da forma como eu encaro as coisas, cansada do comodismo (o comodismo é o mau parasitário), cansada do velho (eu vejo um museu de grandes novidades). O novo já nasce velho.
Eu queria reinventar a vida, reinventar os valores, as pessoas, reinventar as atitudes, os preconceitos.
Depois de centenas de milhares de anos de evolução, o mundo a cada dia dá mais um passo pro vazio (nos perderemos entre monstros da nossa própria criação).
Já faz tanto tempo.. "o encanto está perdido", tanto tempo... as pessoas não se respeitam mais, tanto tempo, eu já não sei mais. Tanto tempo que alguém não deita e "olha" pro mundo e pensa na vida e se sente a pessoa mais feliz do mundo por estar ali fazendo nada.
Quem dera as pessoas soubessem que quem vê, muitas vezes não enxerga, só vê.. As pessoas estão se esquecendo de pensar. =/
Eu fico triste com tudo! Com a ignorância do mundo; eu tenho tantos propósitos, tantos planos tantos objetivos que eu me perco nos meus pensamentos.. e eu queria tanto que as pessoas pensassem também, que tivessem preocupações maiores, que se interessassem pela VIDA. Que importância tem quantas pessoas você beijou numa micareta? Que importância tem qual é a próxima festa e se você tem um vestido bacana pra ir?  isso não é nada...
As pessoas estão se tornando desnecessárias, fúteis... não precisa nem falar...
Eu não escrevo isso achando que eu estou mudando alguma coisa, (isso, sim, seria ilusão, hein), ou mudando qualquer coisa na vida de alguém.. porque eu sei que muitas poucas pessoas conseguiram chegar até o final desse texto.. dá pra entender agora do que eu estou tão cansada?

Exausta demais pra decidir, cansada demais pra acreditar.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quase...


Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vivemorreu.
 
By: Sarah Westphal Batista da Silva.